18.3.04

Notícia de jornal que me fez lembrar Franz Kafka:

"O poeta Jonas Asa Rara foi condenado à prisão perpétua ontem, no município de São Sebastião das Águas Claras. Asa Rara foi acusado de plagiar as nervuras da folha de uma árvore em um de seus textos. Doze pessoas, depois de lerem o poema, ficaram encantadas, e cinco declararam que sentiam a nostalgia do vento das tardes. O julgamento durou nove anos.
Ao ouvir a sentença, Asa Rara curvou-se, cheirou os dedos e começou a balbuciar palavras incompreensíveis, como se recitasse um mantra."

0 Comentários:

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial