21.11.03

Carta aberta a John Ashberry

A memória é uma ilha de edição [...]
A vida não é uma tela e jamais adquire
o significado estrito
que se deseja imprimir nela. [...]

Ela é recheada de locais de desova,
[...] queimas de arquivos,
[...] apagamentos de trechos,
sumiços de originais [...]

Os laços de família tornados lapsos. [...]
Nenhum dia sem um traço. [...]

é firmada a intenção
de transmudar todo veneno e ferrugem
em pedaço de paraíso. [...]

como quem aperta um botão da mesa
de uma ilha de edição
e um deus irrompe afinal para resgatar o
humano/ fardo.

Corrigindo: o humano fado

[waLy saLomão]

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