29.1.04

Ernesto havia dito que o vento também era outra coisa, chamada conhecimento. Que o conhecimento também era o vento, tanto aquele que se engolfava na estrada quanto o que atravessa o espírito.
Um brother maior perguntara como o conhecimento era representado, por qual desenho.
Ernesto diz: Não se pode desenhá-lo. Porque é como um vento que não pára, um vento de palavras, de poeira, não se pode representá-lo, nem escrevê-lo, nem desenhá-lo.

- Marguerite Duras, Chuva de Verão

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