Já é de conhecimento geral, e afirmado pela doutrina teológica, que o deus, ao terminar de criar o universo, fazer engendrar luz das trevas, dividir céu, terra, mar, e o que mais possa haver e não é aqui do nosso interesse citar, o deus, terminando seu serviço, e antes de ir descansar, apontou o horizonte com o seu famoso dedo de deus e proferiu a seguinte frase: (atenção para a voz estrondosa de mil relâmpagos e maremotos:)
- If you wanna ride, don't ride the white horse!!
E daí, ao terminar sua coreografia divina, que propunha a todo o universo criado uma lógica musical e caótica, pôde descansar, sabendo que sintetizara todo o porvir.
Desde o potencial alcoólico de uma beberagem até o recalcamento de santidades como São Jorge. Desde o ideal de amor, trazido a galope pelo príncipe encantado, até o império napoleônico, de tão duvidosas tonalidades que expôe a eterna querela entre o rigor científico e o obscurantismo. Até mesmo no Senhor dos Anéis há o cavalo Scadufax.
O fato é que muitas ações humânicas foram errôneamente justificadas pelo tal argumento divino, como a relação de dominação imposta aos negros africanos pelos brancos europeus, que acreditaram que o montado nunca deveria ser branco.
Sabe-se, portanto, que a segunda frase proferida pelo "cara lá de cima" foi:
- If you wanna be rich, you got to be a bitch!!
E a terceira foi um "espontaneous", e todos viveram felizes e dançantes para sempre - no caos.

Excerto do Capítulo III das escrituras apócrifas das Inquietudes e do Efêmero