Em imagem se disse. Em imagem será desdito.
O discurso é de que há paz, e a guerra se alastra ao longe, por outras vastidões. Mas o discurso não aprisiona a força imperecível do homem faminto. Daquele a que o lugar comum do social chamou pobre.
Mas a imagem não pretende recorrer a esse lugar, e sim estilhaçá-lo em si mesmo. A imagem, atraída por cosmogonias possíveis, também quer se abrir ao jogo arriscado entre reais, ao possível que cresce como o mato em uma ruína.
Paz, não há. Talvez idealmente para quem vive o conforto nos sentidos, mas nunca distanciada de uma carapaça de medo.
A rua diz do resto. E o resto, lançando-se sobre si mesmo, caminha para adiante. A imagem quer dizer desse resto, dessa destruição, dessa batalha continuamente perdida.
O cenário é a ruína de um cinema. CINEMA BRASIL.
Onde se encontra essa ruína é na Praça 7, em Belo Horizonte. Onde todos os dias a guerra se alastra e devora o Vivo onde estiver. Um monumento à fúria de uns, e ao silêncio de outros.
E contra esse inimigo – “ameaça fantasma” que se apresenta por detrás das imagens da perfeição, da anti-produção – se levanta o cinema de cada rosto, e devolve à multidão a sua multiplicidade. Guerra de fluxos: contra o míssil no Iraque, a mutilação do cinema do império. Rajadas de palavras, a fumaça subindo, máquinas de máquinas. O terror é uma questão audiovisual.
Nesse momento, a imagem não será uma acumulação de sedimentos, mas uma enseada de captação do vivo.
Provoquemos pois o múltiplo, e retomemos a batalha do ponto de onde a esquecemos.
O discurso é de que há paz, e a guerra se alastra ao longe, por outras vastidões. Mas o discurso não aprisiona a força imperecível do homem faminto. Daquele a que o lugar comum do social chamou pobre.
Mas a imagem não pretende recorrer a esse lugar, e sim estilhaçá-lo em si mesmo. A imagem, atraída por cosmogonias possíveis, também quer se abrir ao jogo arriscado entre reais, ao possível que cresce como o mato em uma ruína.
Paz, não há. Talvez idealmente para quem vive o conforto nos sentidos, mas nunca distanciada de uma carapaça de medo.
A rua diz do resto. E o resto, lançando-se sobre si mesmo, caminha para adiante. A imagem quer dizer desse resto, dessa destruição, dessa batalha continuamente perdida.
O cenário é a ruína de um cinema. CINEMA BRASIL.
Onde se encontra essa ruína é na Praça 7, em Belo Horizonte. Onde todos os dias a guerra se alastra e devora o Vivo onde estiver. Um monumento à fúria de uns, e ao silêncio de outros.
E contra esse inimigo – “ameaça fantasma” que se apresenta por detrás das imagens da perfeição, da anti-produção – se levanta o cinema de cada rosto, e devolve à multidão a sua multiplicidade. Guerra de fluxos: contra o míssil no Iraque, a mutilação do cinema do império. Rajadas de palavras, a fumaça subindo, máquinas de máquinas. O terror é uma questão audiovisual.
Nesse momento, a imagem não será uma acumulação de sedimentos, mas uma enseada de captação do vivo.
Provoquemos pois o múltiplo, e retomemos a batalha do ponto de onde a esquecemos.
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