31.7.04

alô, alô, alô. câmbio? desveladora?

30.7.04

post cronometrado. uso macunaimico da lingua. molhar os pes no rio danubio. roma-vienna. contribuicao para os 1000 posts. 1 minuto e trinta e dois na net em alemao. sem til, claro. o danubio e azul mesmo. e sem acento. klimt, vivaldi, domatina, etc. vediamo.
allora e finito.
va be´
baci
ciao

27.7.04

Ainda em tempo. 

Sexta-Feira, dia 23 de Julho, três emissários descomprometidos com o tempo se apropriam do programa abandonado pela Sacerdotisa e vão para a África (ali mesmo, bem em frente à vaquinha). Não muito longe da cidade de Harer, especulam sobre os destinos do Catador. Já teria ele atingido seu objetivo de aterrissar em terras européias ou teria sido seu avião seqüestrado por anteimperialistas? Estaria ele, naquele momento, tentando convencer os seqüestradores de que também é muçulmano? Outras confabulações da noite: estratégias para reunir na manhã seguinte dois emissários faltosos, completando assim a banda que rumaria ao 27o festival de inverno de Prados.

Sobre como penetraram na melhor cidade do mundo
Eram cinco emissários (de quatro tipos bem distintos, diga-se de passagem). Cruzaram a Serra da Moeda, o Viaduto das Almas, os profetas de Aleijadinho, a cidade de São Brás (santo do engasgo) do Suaçuí. E de repente, o manto de Nossa Senhora da Conceição já os protegia. Prados é a melhor cidade do mundo segundo qualquer pradense. E se você, mesmo tendo visto as panorâmicas do cruzeiro, ainda discorda, espere até provar da água de narciso. Na casa da Diná nos juntamos a um sexto tipo que para minha surpresa também era um emissário. Eu que havia provado somente das suas alegriazinhas em forma de posts, tive o prazer de prová-las em forma de belos sorrisos. Juntos (e em fila indiana) os seis emissários percorreram com êxito a trilha circular do quintal da Diná. E logo depois foram para a mesa onde, sem qualquer pudor, "fizeram a festa" com o perdão da expressão.

Sobre como penetraram no dia fora do tempo
Não se trata de revelar com lucidez os fatos. Um dia fora do tempo não é lá muito tangível à minha inteligência mediana, confesso. Mas sei que ainda está pra nascer físico ou jornalista (entenda-se aqui jornalista como aqueles profissionais com os quais os físicos mais aprendem sobre física) capazes de calcular o Não-Tempo. Entretanto, sabemos: o Tempo perguntou pro Não-Tempo quanto tempo o Não-Tempo tem. E o Não-Tempo respondeu pro Tempo que o Tempo não tem tanto tempo quanto o Não-Tempo tem.  E isso sim foi comprovado. Tudo o que coube no dia fora do tempo não cabe aqui listar. Mas não resisto à tentação de cutucar algumas imagens e sons.
Arte
- "Lamento" executada pelos 6 emissários (sendo que 3 deles, fora do palco);
- "A Glória" de Vivaldi com coreografia renascentista em reprise no Bichinho;
- "A Glória" (o chorinho) no restaurante da Joana;
- Paulinho da Viola em Ouro Preto tocando chorinho, sambas antigos e todas as que a gente queria;
Esporte
- Arremesso de pedra em fogueira;
- Pulo do segundo andar da casa;
- Bumerangue;
Culinária
- tetas de nega;
- almoço na Joana;
- batida fresca de água do narciso (Prados) com água do amor, água do dinheiro e água da saúde (Tiradentes);
- conhaque, muito conhaque;
Fenômenos
- Dois pores da lua na mesma noite;
- Perder a noção se, em condições normais de tempo, seriam seis e meia da manhã ou meio-dia e meia.
Como sobreviveram ao frio
- Subindo ladeiras itinerantes;
- conhaque, muito conhaque. 

 



26.7.04

Espero que todos se lembrem de ler esses meus posts na devida invertida ordem.
O correr da vida eh assim: enrola, depois desenrola, aperta, mas depois afrouxa... o que ela quer da gente eh coragem.
ou como diria o velho Rosa:
depois da tempestade vem  a bonanca
pra dizer que o velho deitado sempre esteve com a razao:
publico aqui esse post em fragmentos
Contribuindo para a incrivel marca dos 1000

20.7.04

Opa comé que é!!!
ou melhor
Oooouuuuuuppppaaaaa Comé que ééééééééééééé!!!!!!!!!!!!!
AUUUUhhh Bichão!! Cavuuuco!
Só pro cês irem se acostumando com o modo pradense.
Sábado próximo, 24 de Julho, estaremos em Prados para o ConcertUca.
Espero as confirmações.
Abraço

19.7.04

Bezuca, meu lindo,
 
bom saber que vc conferiu meu photo album no Orkut, e revelou a todos minha verdadeira identidade: palhaca pondo a lingua pras amarguras dessa vida. Que a gente ta aqui eh pra chorar e sorrir.
 
E olha:  amo voce
 
Deslirios
lirios
 
tente explicar mesmo nao
 
10 mg de lucidez
em duas doses diarias
podem surtir algum efeito
 
de resto, esperar, escrever, sentir saudade
de que tamanho se tornou essa distancia?
específico universao: não tente explicar, porque você não entende.
Qualquer vivia em uma como cidade

e. e. cummings
(trad. Julio Pinto)

Qualquer vivia em uma como cidade
(com sinos abaixo tão flutuantes acima)
flores calor outono e frio
cantava seu sem dançava seu com

Mulheres e homens (os itos e os inhos)
nem queriam saber de qualquer
plantavam o não-ser colhiam seu mesmo
sol lua estrelas e chuva

Crianças supunham (mas só umas poucas
e p’ra baixo esqueciam ao p’ra cima crescer
outono frio flores calor)
que ninguém o amava mais por mais

Ela quando por já e planta por folha
dele ria a alegria carpia o pesar
ave por neve e ande por pare
o qualquer de qualquer era tudo para ela

Alguéns desposavam seus tudos
deles riam os choros cantavam a dança
(dormir acordar esperar e então)
diziam seus nuncas dormiam seus sonhos

Estrelas chuvas sol e lua
(e só essa neve começa a explicar
como crianças podem se esquecer de lembrar
com sinos abaixo tão flutuantes acima)

Um dia morreu qualquer eu acho
(e ninguém se abaixou para sua face beijar)
gente de afã os enterrou lado a lado
pouco a pouco e foi a foi

Tudo por tudo e fundo por fundo
e mais por mais eles sonham seu sono
qualquer e ninguém terra por flores
desejo por alma e o se pelo sim

Mulheres e homens (os dins e os dãos)
calor outono frio e flores
colheram o plantado e foram sua volta
sol lua estrelas e chuva.
l(a

le
af
fa

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(1
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fi
co
un
iv
er
sa
l)

eu e ribas

18.7.04

Eu diria
 
A CACA N'ANA ALI
I LA ANA NA CACA
ADOREI!!
Como diria o meu amigo bernardo: o palíndromo perfeito: ana cacá ana

17.7.04

O novo background do meu PC!



se não abrir essa palhaçada, tente por aqui!


14.7.04

festival internacional de literatura de parati
eu vi na tv

pois é, quem não pode se sacode. ainda bem que esse blog tem criaturas desveladoras pra emancipar a gente um pouquinho da mídia televisiva que, aliás, só mostrou os artistas... afinal, NÃO PODEMOS PERDER NADA. a tv mostrou caetano cantando -oco de pau que diz, eu sou madeira beira-, uakti fazendo barulho (db, se não fosse você eu teria censurado esse ‘fazendo barulho’), josé miguel wisnik (ele canta bonitinho no palco). mas, desveladora, me diga então: como vai o seu ouvido??? precisamos dele, eihn...

12.7.04

festival internacional de literatura de parati...eu não fui.

desveladora, não sei se por um encontro atral ou por uma simples coincidência, senti saudades imensas de você por aqui. maiores que as usuais; até porque com essas agente se acostuma até chegar naquele ponto em que agente se esquece quão bom era ter aquela pessoa por perto.
e não sei se por encontro astral ou simples coincidência, senti saudades de apertar - a ponto de começar a escrever carta daquelas pra ser mandada por correio (não estranhe se ela nunca chegar)- lembrando da clarice que nas páginas iniciais nunca leria o diadorim, porque aquele tal de guimarães a quem todo mundo aclamava a ponto de esquecer de comentar sobre o lustre, não iria agrada-la.
saudades grandes, daquelas que agente sente quando acorda da anestesia rotineira.
por aqui, pat... por aqui....

11.7.04

alguém aí sabe por onde anda a segunda-feira?

9.7.04

Reclame

se o mundo não vai bem
a seus olhos, use lentes
... ou transforme o mundo.
ótica olho vivo
agradece a preferência


Chacal

8.7.04

7.7.04

a fim de se preservar a integridade de um dia, uma dica:
não pare para comer no hokkaido alucinado de fome
depois da trajetória de sol, água e uma lua estampada na noite.
uma queda tão alta que a água se faz brisa.
um azul tão intenso que não se sabe mais onde se pisa, se sobre a terra a água ou a imagem de um céu refletido.
um afeto tão grande que os quatro se transformavam em gestos de carinho risos palavras.
e um rio a atravessar os caminhos.

6.7.04


1.7.04

roma continua bella, cidade aberta. um calor incompreensivel deixa tudo mais engraçado - a cidade ferve em 38 graus. o trabalho vai e sustenta o corneto e o vino, prazeres nossos de cada dia.

dia 5 tem o "siamo tutti brasiliani", na vila burguesa. de graça, na praça. delicia. prometo batucar tres ou quatro notas no teclado para contar para vcs.

pedro, recebi o abraço apertado na xicara de cafe.
bruna, passeios na Trastevere. Vamos?

e chega de saudade, dia desses o amor chega. suspiros, delirios.

emissarios da terra de ca, Paris?

saudade.