23.10.05

os anões se dividiram,
três de SIM e três de NÃO,
mas um morreu de susto
e perguntava, perguntava, perguntava:
Mas quem é, quem é, quem é?

Quem é que está passando dinamite na cabeça do século?

13.10.05

http://www.lodger.tv/

8.10.05

Democracy, Leonard Cohen

It's coming through a hole in the air,
from those nights in Tiananmen Square.
It's coming from the feel
that this ain't exactly real,
or it's real, but it ain't exactly there.
From the wars against disorder,
from the sirens night and day,
from the fires of the homeless,
from the ashes of the gay:
Democracy is coming to the U.S.A.

It's coming through a crack in the wall;
on a visionary flood of alcohol;
from the staggering account
of the Sermon on the Mount
which I don't pretend to understand at all.
It's coming from the silence
on the dock of the bay,
from the brave, the bold, the battered
heart of Chevrolet:
Democracy is coming to the U.S.A.

It's coming from the sorrow in the street,
the holy places where the races meet;
from the homicidal bitchin'
that goes down in every kitchen
to determine who will serve and who will eat.
From the wells of disappointment
where the women kneel to pray
for the grace of God in the desert here
and the desert far away:
Democracy is coming to the U.S.A.

Sail on, sail on
O mighty Ship of State!
To the Shores of Need
Past the Reefs of Greed
Through the Squalls of Hate
Sail on, sail on, sail on, sail on.

It's coming to America first,
the cradle of the best and of the worst.
It's here they got the range
and the machinery for change
and it's here they got the spiritual thirst.
It's here the family's broken
and it's here the lonely say
that the heart has got to open
in a fundamental way:
Democracy is coming to the U.S.A.

It's coming from the women and the men.
O baby, we'll be making love again.
We'll be going down so deep
the river's going to weep,
and the mountain's going to shout Amen!
It's coming like the tidal flood
beneath the lunar sway,
imperial, mysterious,
in amorous array:
Democracy is coming to the U.S.A.

Sail on, sail on ...

I'm sentimental, if you know what I mean
I love the country but I can't stand the scene.
And I'm neither left or right
I'm just staying home tonight,
getting lost in that hopeless little screen.
But I'm stubborn as those garbage bags
that Time cannot decay,
I'm junk but I'm still holding up this little wild bouquet:
Democracy is coming to the U.S.A.

4.10.05


a-do-rei o funk progressivo ou, os bailes de outrora no domingo... valeu todo mundo de longe :_( amorcito, pat, irmã, ana, beto, targino... e de perto ;-) paulinho, anasiq!(lin-da e noiva!!) e todos sapos aqui do brejo... risada tão longa e boa que nem dá vontade de explicar, ou mesmo entender.
glaura, o cd é um barato, brigada!

3.10.05

como já dito tudo aqui é ao avesso pensei que de ponta cabeça pudesse alcançar o céu onde sapo não adentra.

não funcionou o corpo. mas pensamento voou. e tão alto subiu que na festa se adentrou. e no longe viu sorriso viu canção viu oferenda. tentou alcançar com as mãos uns corpos que se moviam, quel carol e ribão. mas eles nem imaginavam não que para a festa tão linda viria um sapo do norte. sem asas, desajeitado, quase do céu despencado. dizendo em letra de vento: ei aqui, bem aqui, aqui no alto, de cabeça para baixo, não me vêem? passei para dizer olá, amigos. alegrias para ti. mas para a festa tão querida era mesmo preciso vôo. e o sapo não podia. tornou de cabeça para cima e no lago se firmou, cantou uma moda mais triste, saltou duas ou três folhas, agora vermelhas, no norte. cantou canção de saudade cantou samba cantou rumo. fez oferenda e dança. ficou de vez mais alegre.

hoje teve festa no céu, mas sapo que é sapo não voa. fica no lago, de cabeça para baixo, descobrindo como ter um rainho de sol no fiu-fiu dele... amo vocês.

1.10.05



domingo 2 de outubro venham

Vivia na Papua Nova Guiné um bicho urubu, sisudo e assisado, que tudo comia e quase tudo cuspia no chão. Os moradores da vila de Balacochê acreditavam que o regorgito celeste era um castigo para tanta festa sem oferenda para os deuses. Pra acalmar o bicho-deus, os papuas resolveram que para todo o sempre, no primeiro domingo de outubro, quando a lua minguar em virgem, fariam uma festa com oferendas de grandes doses de feijão com condimentos picantes e aromáticos. E assim foi durante muitos anos. Eis que num desses dias, vieram das Ilhas Galápagos, montados em dragões de Comôdo, o bonde da Chatuba de Mesquita, gritando ensandecidamente: - Atenção chegou Chatuba, hein!! Atenção chegou Chatuba hein... e recomendaram profeticamente que a oferenda fosse feita de forma que todos balançassem seus corpos, pois o urubu-deus novamente exercia seus poderes infernais. Foi nessa época em que foi inventado o fanque, dança sagrada dos papuas, que foi reapropriada por negros africanos que anos depois o fizeram prosperar na América.
Nessa mesma América, respeitando o legado dos papuas, algumas pessoas decidiram que celebrariam as suas alegrias no mesmo dia dos Balacochenses, e assim fariam uma oferenda intercontinental aos grandes deuses.
Explicaremos, pois, tim-tim por tim-tim (saúde!):

a bIcharaDA Tá ToDa ConVIDAda vAi HaveR fEsTa NO céU nA nOITe DE SãO joÃO mAs sÓ VaI bICHo qUe VoA mEstRe sApO nÃO VAi NÃo