29.9.06

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[colour poems, margaret tait, uk, 1974]

26.9.06

(lisboa, alguma noite terminada em chinês e buraco)

22.9.06

"If you come to my house
Oh, kind one, bring me the lamp
and a window through which
I can watch the crowd in the happy street
In my night, so brief, alas
the wind is about to meet the leaves"

*Forugh Farrokhzad*

para glaura
Das lições de aprender*

1. Comece por deixar a casa e observar o mundo;
2. Mantenha suspensos os sentidos (reside aí, e talvez somente nesse elevar-se, a compreensão da obra);
3. Feche os olhos duas ou três vezes para escutar melhor a música que faz a fala de um personagem, ou o silêncio movente das coisas;
4. Experimente ouvir poesia onde o real se adivinha;
5. Procure no extra-campo o invisível que escapa ao sentido de um quadro;
6. Acompanhe um gesto menor, um movimento dos olhos, ou uma pausa mais longa, através da qual se desvela uma vida – ou a sua morte;
7. Procure o afeto que compõe a cena;
8. Siga com os olhos a direção para onde aponta o gesto de uma criança;
9. Atravesse as paisagens de fora como quem caminha por dentro;
0. Deixe-se levar pelo vento que varre a paisagem;

*quando vi no cinema de kiarostami a poesia que iluminava um porao escuro. e uma menina que se recusava a mostrar o rosto*

(para oswaldo)

21.9.06


vila alencar, amazonas, 2006

*jangada

são sebastião do repartimento, amazonas, 2006

*elas se escondiam ao mesmo tempo em que, tacitamente, me chamavam o olhar*

16.9.06





















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