28.3.05

Conto a gotas

Caligrafista e espadachim, desenhou uma letra com todo capricho e com ela cortou os pulsos.

26.3.05

para o beto, um girassol. amarelo.
como a felicidade, essa flor giradançante.
e amarela.

14.3.05

um pedido:
que os três pedidos da imperatriz se realizem!!
nao sei se hoje,
mas, no mais tardar, até o final do mês.
quem sabe fazemos um som em nome dela,
as noites andam pedindo...
um tamborim, um violão, uma flauta,
uma casa em Santa Teresa,
flores,
as cores: azul claro e branco,
os emissários,
e um trim para Sumaré.

É hoje gente o aniversário dela..
um beijo enorme Patgirl,
de Belo Horizonte para São Paulo.
Eu bem que gostaria de te dar tudo isto hoje,
os emissários juntos em uma segunda-feira, imagina,
não sei se conseguiria, ando com saudades de todos,
andamos sumidos,
como diz a mensageira, todo mundo virou gente grande,
mas não queremos ficar que nem paulistas,
portanto, marquemos o samba,
o violão e a ressaca.
quatro pedidos:
emissários,
um samba,
um engov antes,
um engov depois.
três pedidos:
emissários,
um samba,
uma ressaca.
são paulo belo horizonte são paulo belo horizonte são paulo belo horizonte são paulo belo horizonte são paulo belo horizonte são paulo belo horizonte são paulo belo horizonte belo horizonte belo horizonte belo horizonte belo horizonte belo horizonte belo horizonte belo horizonte belo horizonte belo horizonte belo horizonte

8.3.05

Pois bem, Pierrot, janelas abertas. Para encontrar, porém, uma miudeza de sons, uns balbucios - nada mais que um suspiro, assim de quem olha pra cá, depois pra lá. Não, besta não é a vida. Besta é a gente mesmo. Ou, ao menos, eu.
A propósito, que saudade.
(extendida e intensiva a todos)
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Pois bem, Pierrot, janelas abertas. Para encontrar, porém, uma miudeza de sons, uns balbucios - nada mais que um suspiro, assim de quem olha pra cá, depois pra lá. Não, besta não é a vida. Besta é a gente mesmo. Ou, ao menos, eu, Senhora sei lá de que domínio.
A propósito, que saudade.
(extendida e intensiva a todos)
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2.3.05

Ponto de vista

Para os que infelicemente não tiveram a sorte de pousar os olhos num artiguinho que o tão renomado como modesto escritor cam­pos de carvalho estampou em o número de 15-IX-41 de “Planal­to” transcrevemos este bocadito


“Entendem eles que para nos emanciparmos do jugo portu­guês devemos, o quanto antes, emanciparmos da língua lusita­na a nossa língua, e o melhor meio de o fazer será abrigarmos no idioma novo toda forma de linguagem chula, de calão, de barbarismos e de sujeira em que, desgraçadamente, sempre foi fértil o linguajar do povo. Em vez dos clássicos, dos puristas, dos Camões e caterva dos séculos passados, falem e pontifiquem os malandros, os analfabetos, os idiotas, as prostitutas e a ralé mais baixa”.